terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ser o que não se é!

Na verdade todos nós passamos horas e horas, dias e dias à procura da perfeição. Esqueçam essa busca é desnecessária, pois a perfeição não existe! Ninguém é perfeito! Absolutamente ninguém! Esse dom ficou unicamente para Deus, se é que ele existe!?
O ser humano tem o irritante dom de querer ser o que não é. Nunca se encontra satisfeito com nada, nunca acha que tem o suficiente e nunca aceita uma falha. Na verdade há várias formas de lidar com os erros: uns simplesmente mascaram-se de perfeitos e dizem "nunca erras"; outros fazem desses erros “autocríticas” e entraves à sua felicidade! Ambas as soluções são inúteis, pois os erros são normais e temos de aprender a viver com eles!
Façam um favor a humanidade: parem de jogar as escondidas convosco meros mortais, e aceitem-se como são sem tentarem fingir ser algo imaginário!!!
Esqueçam a perfeição e aceitem o que são!!

D.FDP

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ela a Ele...

(algures a 27 de Janeiro de 2010)



Tudo seria perfeito se Deus não tivesse inventado o... amor!
Se Ele não tivesse programado o tal encontro em terceiro grau com ele, perverso e abusador... Adão! E se Ele não tivesse dado a comer o fruto a ela, sonhadora e ingénua... Eva!
Oh Deus... porque de tudo o que criaste, separou o homem?
Quem somos nós?
Imortais... que pobres seres que não amam! Gente minha que peca em tentação. Pessoas essas... que não valorizam nada do que Ele criou em dias e em noites de descanso. Ah! Suspiros de desgraças que invadem o meu eco e me tomam de mim mesma. Deixa-me dormir e acordar na fria Lua... deixa-me aproximar do grande... Sol!
Deixa-me...
Oh Amor! De onde ficaste encalhado e daí... não mais saíste!
Sente este meu triste pesar de ti! Ama e deixa amar... sente e deixa sentir... sofre e deixa sofrer... avança e deixa avançar... vive e deixa viver! Agarra esse teu fado que Ele te traçou e altera-o se for necessário. Tudo tem o seu parecer das coisas da vida. Tudo está em movimento perfeito.
Tudo tem o seu porquê de acontecer...


P. FDP

domingo, 31 de janeiro de 2010

Recadinho essencialmente para o sexo feminino

Existe algo mais efémero que a beleza? Tudo o que é belo se torna, dia após dia, menos belo que no instante anterior.
Pensam vocês, acham-se vós, criaturas consumistas, sempre mais belos a cada dia que passa? Pois é com agrado que vos digo: isso vai acabar (e diga-se "ainda bem" porque é enjoativo ver rios de gente a gabar-se da aparência). Mais cedo ou mais tarde, todo esse louvor ao templo que vocês se consideram, chegará ao fim porque, sejamos honestos connosco próprios, não vão ter 20 aninhos toda a vida, e qualquer trapinho deixará de vos cair bem.
O corre corre aos saldos para um consumo absurdo de produtos que, nas próximas estações, deixarão vocês de parte, pois não fazem mais nada que seguir uma tendência ditada por meia dúzia de pessoas que acham que"ditam a moda". Como diria Fátima Lopes (estilista), e nisso a defendemos: "Moda é tudo aquilo que uma pessoa veste desde que se sinta bem". Por isso vejam lá se aprendem qualquer coisa com o que aqui dizemos e se param de correr que nem loucas, ou melhor diríamos, animais com o cio, que somente vêem uma coisa à frente, neste caso: Roupa.


A aparência não passará então de uma forma de querermos mostrar aos demais das duas uma: ou algo que não somos mas que gostaríamos de ser, ou algo que alguém gostaria que fossemos?
E não nos achem hipócritas ao pensar assim, senão vejam: não compram vocês roupas e produtos para salientar ou atenuar algumas dessas formas que vos caracterizam? Não é então isto uma forma de modificar algo que está de todo mal? (ACEITEM-SE!). Ou não vão vossas excelências às compras com as amigas ou o namorado para vos dar opinião, opinião essa que muitas vezes seguem cegamente... sinceramente, comecem a ter opinião própria. É triste que, em pleno séc.XXI haja gente que gosta de ser guiada como se de um burrito com palas se tratasse (salvaguarde-se os burros, animais bastante inteligentes por sinal e que em NADA se comparam a vós).

Sejam responsáveis, comprem com moderação.
Pensem nisto.


F. FDP

sábado, 23 de janeiro de 2010

Coldplay "Yellow"

Quantos de nós não se sentiram já assim? Sentindo que tudo o que existe, acontece, e nós mesmos fazemos, está direccionado somente para alguém que, naquele momento, achamos importante? Quantos de nós não se desprenderam já do que é na realidade supérfulo para se dedicarem quase (senão mesmo) exclusivamente a uma pessoa? Quantos de nós não acharam já que, aquela pessoa, era sem dúvida alguma, a única razão para tudo o que demais existe à nossa volta? Quais de nós não passaram já dias a rir sem parar e com aquele sorriso (dito idiota) na cara, durante 24 horas, sem que as preocupações habituais e que tanto outrora nos incomodavam, nos parecessem realmente tão importantes? Quantos de nós não sentiram o coração acelerar ao receber uma mensagem pensando se tratar daquela pessoa? Quantos de nós não sentiram o dia ter mais de 24h por tanto demorar a hora para o tal encontro, o tal café, o tal jantar... Quais de nós não acordaram com a sensação de que aquele era o dia mais bonito de sempre porque iríamos ver a tal pessoa? Quantos de nós não tiveram já trocas de olhares que só nós e aquela pessoa somente percebem? Para quantos de nós o silêncio com aquela pessoa não valeu mais do que um milhão de palavras? Para quantos de nós não foi preciso mais do que um "Olá" para o dia ser estupendo?
Quais de nós não estiveram já realmente apaixonados?


Mas a questão não se prende aqui pelo sentimento em questão; a questão reside no facto de se as nossa acções estarão ou não correctas. Serão realmente acertadas todas as entregas que por vezes fazemos a alguém? Será necessária a ansiedade pela qual passamos para estar com aquela pessoa? Serão precisas as angústias que sofremos por não termos notícias da tal pessoa?
Não. Nada disto é necessário, e todos nós o sabemos. No entanto, também por isto todos nós passamos. Somos portanto um ser meramente masoquista: um ser que sabe o que evitar, que sabe o que lhe faz mal, que sabe as atitudes a ter e a não ter, as palavras a dizer e as que não deve proferir... no entanto, agimos numa grande maioria da vezes, ao inverso do que é correcto. E porquê? Estaremos nós num estado de invalidez mental para agirmos erradamente, precipitando-nos sobre coisas que sabemos que não devemos? Actuando de forma tão ávida que chega a afligir também quem de fora observa? Talvez. Talvez ao nos revelarmos como seres masoquistas, percamos a capacidade cognitiva em relação a esta mesma temática e a outras.
Talvez a resposta esteja no facto de, este estado de insanidade consentida, nos transmitir uma sensação de plena realização, de não preocupação, de mundo perfeito... sensações que, no habitual dia-a-dia, não nos é permitida, ironicamente, por nós próprios. Sentimo-nos no direito portanto de "ser loucos" pois esta loucura é bem vista aos olhos dos demais sem ser por isso julgada.
Sejamos então todos loucos nesta e noutras ocasiões, pois a opinião de 99% dos que nos rodeiam não vale rigorosamente nada, não passando de pontos de vista de gente que nos inveja.



(Ainda que restem dúvidas dêem uma olhadela http://www.youtube.com/watch?v=tVrrAP-ntMc )



F. FDP

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O trilho do Trio da boa Má Língua

Surgiu-nos esta ideia há coisa de, sensivelmente, meia hora? Sim, pensamos que sim.
É de salientar que nos consideramos pessoas suficientemente capazes e com direito para fazer o que daqui para a frente vamos fazer: Críticas e Comentários em relação a variadíssimos assuntos que nos preenchem, tanto a nós como aos demais, a cada passo dado diária, semana, mensal e anualmente.
E perguntam vocês, meros e reles mortais (salvo raras excepções), porque nos sentimos no direito de criticar de uma forma tão sarcástica, crua e fria, temas da actualidade, pessoas, atitudes de pessoas, sentimentos, pensamentos e afins... pois bem meus amigos, é simples: porque para criticar o que quer que seja, temos 1º que ter conhecimento de causa e 2º sermos capazes de olhar para nós primeiro e assumir, antes que os outros nos digam, os nossos erros, defeitos, qualidades e extras.
Pois bem, sendo nós pessoas com tamanha qualidade intrínseca ao nosso ser, vimos daqui para frente, presentear-vos com bom Português e ideias suficientemente elaboradas para vós, torno a frisar, reles e meros mortais (salvo, novamente, raras excepções), ao ponto de nos acharem pessoas fúteis, mesquinhas e arrogantes. Agradecêmos portanto, desde já, esses pré-elogios.

Atenciosamente, FDP